27/03/2013
Utilizando inúmeros vídeos feitos por câmeras particulares, informações do programa Google Earth e de uma rede de sensores de testes nucleares, cientistas vêm conseguindo obter informações mais precisas do asteroide que explodiu sobre a cidade russa de Tcheliabinsk há pouco mais de um mês.
Segundo as estimativas mais recentes, o astro tinha cerca de 18 m de diâmetro e chegou à atmosfera a aproximadamente 67 mil km/h, explodindo a uma altura de 24 km. Especialistas dizem que, se o meteorito tivesse se partido mais próximo ao solo, os estragos teriam sido muito maiores.
Pesquisadores canadenses usaram as imagens das câmeras para calcular a trajetória e órbita do astro. Como a explosão ocorreu durante o dia, eles tiraram fotos noturnas dos mesmos locais e, sobrepondo as imagens da rota do meteorito com as imagens noturnas cheias de estrelas, eles conseguiram ter uma ideia do caminho percorrido.
Um time de cientistas da Colômbia calculou que o bólido originou-se de um cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter e desenvolveu uma órbita bastante excêntrica circundando o Sol a cada 18 meses, no ponto mais distante mais de duas vezes meia a distância entre o Sol e a Terra e, no mais próximo, perto da órbita de Vênus.
Usando o Google Earth, o grupo colombiano utilizou as imagens de uma câmera na praça central de Tcheliabinsk para melhorar os cálculos da rota do astro.
fonte:http://www1.folha.uol.com.br/
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